Sábado, 24 de Julho de 2004
Deixo a escola, a rotina e este espaço para partir, à procura da regeneração. Lá para o meio de Agosto voltarei com outro olhar... talvez menos sombrio, mais desprendido.
Um bom descanso para todos.
Quinta-feira, 22 de Julho de 2004
O sapo não se tem portado bem. Uma vez mais ficaram retidos alguns comentários, não sei onde. Entraram na caixa do correio e não os visualizo no blog. Agradeço aos colegas pela participação e resta-me lamentar a ocorrência.
... registos no contador. É mais um pretexto para agradecer aos amigos, colegas e todos aqueles que por aqui passaram.
O meu bem-haja.
Quarta-feira, 21 de Julho de 2004
I Colóquio de Sociologia da Educação e Administração Educacional na
Universidade do Minho Gualtar, 05 de Novembro de 2004 a 06 de Novembro de 2004.
... que o sucesso da nova ministra seja o sucesso de todos. Que o sucesso de todos se traduza no sucesso educativo de cada um dos educandos, da escola, do sistema educativo e da sociedade em que todos nos integramos. Que a nova titular da pasta não confunda sucesso educativo com sucesso administrativo.
Segunda-feira, 19 de Julho de 2004
Entristeço pelo desprezo que foi concedido à educação nos meios de comunicação social após a divulgação dos nomes dos titulares das pastas ministeriais.
Na verdade, estou habituado às análises minimalistas dos Delgados, Pachecos e Xavieres da nossa praça. O problema da educação, para estes especialistas polivalentes, resume-se à necessidade de enfrentar as corporações e nada melhor do que alguém que desconheça o covil das feras, que venha de fora para encontrar os antídotos para domar as feras. Não será relevante conhecer-se uma linha de pensamento da principal responsável pela coisa educativa porque não é de educação que se trata é de adestramento.
Contudo, ficou por explicar porque é que as restantes corporações não receberam uma terapia similar.
Sábado, 17 de Julho de 2004
À Dra. Maria do Carmo Seabra foi destinada a pasta da educação. Embora tenha assumido a minha oposição à anterior política educativa não posso rejeitar ou enaltecer esta nova entrada, porque os elementos que possuo são insuficientes para fundamentar uma opinião séria.
Não conheço a docente universitária, não li uma linha que seja sobre as suas ideias relacionadas com a coisa educativa e, sinceramente, é a primeira vez que ouço falar desta brilhante professora (foi nestes termos que a jornalista da rádio renascença se referiu à colega).
A minha esperança é que a sua política educativa mude o azimute.
E ainda dizem que sou demasiado pessimista...
Sexta-feira, 16 de Julho de 2004
Paulatinamente, o trânsito na blogosfera vai ficando mais fluido. É uma época de saídas anunciadas e outras não declaradas (a minha será retardada por mais alguns dias). Para um recém-nascido, o outro olhar está a 5 meses do seu primeiro aniversário, tudo isto é novidade. Para todos, boas férias!
Um abraço especial para os colegas que terão de interromper as suas férias para resolver os rabos-de-palha dos concursos de professores para o ensino básico e secundário.
Quinta-feira, 15 de Julho de 2004
Estou a pensar colocar na net uma caixinha de sugestões para lidar com os órgãos de gestão autistas e centralizados.
Rejeitam-se as fugas para outras escolas. (Como fez o Dr. José Barroso quando viu que rareavam as soluções para o problema nacional)
Será uma excentricidade?
Quarta-feira, 14 de Julho de 2004
Interrompo a reflexão que visava a gestão escolar para revelar a escola, vê-la por dentro.
A blogosfera dedicada à escola tem encontrado motivos para assinalar as perversidades, os paradoxos, as incompetências e os desânimos. Vários colegas têm reclamado um outro olhar. Para quem lê e para quem escreve. Considero que, quando a escrita resvala para o lado sombrio, é necessário permanecer algum tempo na penumbra. Lá, acabamos por encontrar a claridade que procuramos. Tem sido assim para quem escreve, será assim para quem nos lê? Este olhar para a escola situada procura discernir o brilho que ela encerra.
Encontramo-nos num período anómalo em que a escola se torna uma repartição de exames nacionais e os professores assumem o seu papel de operários públicos. Nos intervalos ultimam-se os preparativos para o próximo ano lectivo. Cruzam-se olhares e conversas, partilham-se projectos e quimeras, reclamam-se as férias.
Hoje cruzei-me com muita gente que quer participar na mudança, que quer transformar a escola num espaço melhor.