Segunda-feira, 22 de Março de 2004
Um comentário ao post do
Miguel:Eu acredito na pós-graduação, na formação contínua, na necessidade de renovarmos o conhecimento porque ele é efémero, no professor reflexivo. Creio que será legítimo para quem se compromete com a orientação pedagógica equacionar num horizonte temporal próximo uma pós-graduação em supervisão pedagógica. Porém não estou certo que a obrigatoriedade de uma certificação resolva o essencial do problema. Por hipótese do absurdo teríamos de aceitar que os actuais infractores estariam dispostos a certificar a sua incompetência. Será que ao exigirmos a obrigatoriedade de uma pós-graduação em supervisão pedagógica não estaríamos a promover um ritual (tal como acontece actualmente com a formação contínua creditada) que não trucidaria as perversidades que alastram no sistema? Que iria legitimar a continuidade das manigâncias que envolvem orientadores e supervisores?
De
misogena a 25 de Março de 2004 às 00:11
A iluminda é a Inocência, pós graduada em Ciências da Educação, uma idiota, claro! Obrigada!!Fica bem.
De miguel sousa a 23 de Março de 2004 às 16:34
quanto a este segundo comentário, é demasiado ...para que eu responda...deve ser algum(a) iluminado(a)...que pensa que pode estar na escola sem se formar...mas fica com o comentario que te fiz...para esclarecer a minha posição,,,um abraço
Caro amigo, agradeço o teu comentário que como sempre é pertinente, contudo tenho alguns reparos, que não ambicionam a ser correcções, mas sim ligeiras divergências de opinião, senão vejamos: 1º A obrigatoriedade da formação específica não aparece como remédio, mas sim como uma estratégia para minimizar o carácter auto-didacta que colocamos numa actividade extremamente importante e que justifica todas as medidas que possam diminuir a probabilidade de erro na formação profissional de futuros colegas, que ainda por cima são novos; 2º O problema dos infractores fazerem formação, pode ser colocado de duas maneiras: 1º é um problema da democracia, todos devem ter as mesmas oportunidades, resta é o sistema arranjar formas de controloatravés de inspecções pedagógicas; 2º todos nós temos formação para o ensino e mesmo assim existem os tais incautos infractores...esse problema não se resolve dando-lhes liberdade para continuar a cometer as asneiras, ao menos se sentirem obrigados a se especializarem, quem sabe possam mudar um pouco....
De
misogena a 23 de Março de 2004 às 16:19
Olá meninos... pssstttt, os estágios vão acabar e já este ano os estagiários nem puferem concorrer para o concurso normal... que formação? falam de quê? Das balelas das Ciências da Educação? Mas estão doidos? A gente que dá essas cadeiras não é sequer profissionalizada, sabem lá o que se passa nas escolas...oh rapazes, por favor... fiquem bem:)))***
De
Joao a 23 de Março de 2004 às 01:26
É um facto Miguel,mas penso que deve haver formação contínua à luz das sempre rupturas de paradigmas que surgem no ensino.Licenciei-me no ano passado,estava no plano educacional,mas desisti do estágio no último ano,depois de ter tirado algumas cadeiras da via edu.e digo sinceramente que não aprendi nada de pedagogia nem psicologia...fiquei com o canudo pela via cientifica.Agora terei que ir para uma Pós-graduação ou mestrado.Um abração!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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