Um comentário ao post do
Miguel:Eu acredito na pós-graduação, na formação contínua, na necessidade de renovarmos o conhecimento porque ele é efémero, no professor reflexivo. Creio que será legítimo para quem se compromete com a orientação pedagógica equacionar num horizonte temporal próximo uma pós-graduação em supervisão pedagógica. Porém não estou certo que a obrigatoriedade de uma certificação resolva o essencial do problema. Por hipótese do absurdo teríamos de aceitar que os actuais infractores estariam dispostos a certificar a sua incompetência. Será que ao exigirmos a obrigatoriedade de uma pós-graduação em supervisão pedagógica não estaríamos a promover um ritual (tal como acontece actualmente com a formação contínua creditada) que não trucidaria as perversidades que alastram no sistema? Que iria legitimar a continuidade das manigâncias que envolvem orientadores e supervisores?