Quarta-feira, 10 de Março de 2004
Jornada de luta para amanh㠖 Manifestações, concentrações, paralisações.
Não faltam motivos para o protesto. Mas será que as fórmulas do passado servem para os dias de hoje?
Pois é, banalizou-se a greve enquanto que o individualismo foi atacando, bem forte, a classe docente. Este cocktail tornou os professores mais vulneráveis à s incursões neoliberais. Não seria mais profÃcuo conjugarmos um ataque à s causas e à s consequências dos problemas? Um abraço para os dois.
De
Joao a 10 de Março de 2004 às 23:32
Concordo com tudo isso! Mas já se encontrou outra forma de reinvindicação? Todos os governos neo-liberais não merecem outra coisa.Penso que a greve é ainda o maior instrumento da Democracia.Vejam o exemplo da Venezuela,uma greve de quase 1 ano,paralizando completamente o paÃs e fomentada pelos próprios neo-liberais,grande paradigma não é? Os fascistas a usarem os mesmos processos dos trabalhadores!Um Abração amigo!;)
O discurso de que as greves só valem a pena se forem realizadas durante a época de exames está gasto. Se avaliarmos a disponibilidade e o interesse dos nossos colegas de escola quando confrontados pelas questões relacionadas com o estado da educação, vejo um cenário negro. Muito negro. Desejo, sinceramente, errar este meu diagnóstico.
De José Manuel Faria a 10 de Março de 2004 às 20:19
Tens toda a razão, estas formas de protesto não é que estejam "demodê", mas ao fim dum certo tempo não validam a luta! Não esquecer a necessidade da rotatividade tanto dos dirigentes como das formas de lutar. Nós professores deveriamos encetar greves a sério como aos exames, ou não?
Comentar post