Ora é exactamente aqui que eu me situo. Encontro-me em contra-ciclo. Isto é, estou numa fase do contentamento. Não, não acabei de beber um bom maduro tinto embora o aprecie muito. Também não estou agarrado aos fármacos e não vou procurar refutar o diagnóstico da prof. João Barroso. O que se passa é que neste processo um passo atrás não significa, forçosamente, retrocesso. Pela mesma razão um passo em frente em direcção ao abismo não significará progresso. Numa escola situada tudo tem a ver com tudo. E nem sempre há um sincronismo entre as mudanças sociais mais abrangentes e a mudança naquele microcosmo. Como refere e bem o Manuel, este movimento não significa que o sentido dessas alterações é o mais adequado ou correcto e que a mudança não corre ao ritmo do qual todos precisamos, que não tem a dinâmica que gostaríamos.
Estou em contra-ciclo porque a Escola Cultural ainda faz sentido, cada vez mais sentido. E é este o meu drama. Como dizia o poeta é um contentamento descontente.
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